Raposa Serra do Sol

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Terras de Makunaima

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Segurança sim. Violência Não !!!

Um caso de violência, no ultimo sabado dentro do Campus do paricarana da Univerisdade Federal de Roraima, deixou muitos alunos, funcionários e pessoas da Univervesidade e de outras instituições Indignado.
Podemos até dizer que isso foi fruto de preconceito. De pessoas que não sabem lhe dar com armas e que mesmo assim são chamados de Segurança. Talvez em uma tentativa de abafar o caso, a Universidade Federal de Roraima-UFRR, lançou uma matéria no seu site, intitulada "Nota de esclarecimento – Sobre procedimento de abordagem e identificação nas guaritas" no link: http://www.ufrr.br/noticias/coordenadoria-de-imprensa/nota-de-esclarecimento--sobre-procedimento-de-abordagem-e-identificacao-nas-guaritas , na qual utiliza uma foto de uma outra guarita e não a que estava o "guarda" agressor. E segundo a mesma o estudante caiu da bicicleta, chegando a ter ferimentos, mas mesmo assim precisou ser imobilizado.O que não se passa de uma tentativa de tirar da UFRR de não pensar em um mobilização e protestar contra esses agressores, que não apenas sejam expulsos da universidade, mas que possam responder pelos atos criminosos, fruto de preconceito e racismo, racismo social.
Abaixo segue também um relato do Próprio Acadêmico e que também é funcionário do NECAR-UFRR,
Que para saberem, ele estava sim com a identificação no uniforme em que estava usando.
Segue também as fotos do Acadêmico depois de agredido.



Neste sábado dia 13/11/10 as 15:20 sofri agressão física dos guardas da entrada da UFRR pela av: Venezuela.
Sou Estudante da universidade desde 2001 quando entrei na graduação em Ciências Sociais, fiz Especialização e estou terminando o Mestrado em Economia nessa mesma Universidade. Além disso sou funcionário da UFRR desde o começo de 2009 cedido pela prefeitura de Boa Vista. Passo nesse mesmo portão de entrada pelo menos 4 vezes por dia.
Já fui abordado diversas vezes pelos guardas em outras ocasiões. Todas as vezes sempre os CARROS ou MOTOS que estão à minha frente passam sem ser solicitado identificação, Mais quando eu vou passar, me param.
Percebí que o motivo das abordagens diárias era porque sempre entrava na UFRR numa BICICLETA VELHA ano 1982. Quando entrava de carro sempre passei despercebido.
Neste sábado, aconteceu a mesma coisa. Um motociclista passa pelos guardas 5 metros na minha Frente. ELA PASSA, e a mim pedem para parar. Decidí que não ia parar pois estavam tratando as pessoas com diferença e falei pro guarda passando de bicicleta que não ia parar, e porque ele não pediu identificação do motociclista que passou no mesmo momento que eu.
Continuei meu trajeto em direção ao NECAR/UFRR onde ia trabalhar. 30 metros depois um dos guardas pegou a motocicleta e partiu para cima de mim. Eu parei e disse que ia trabalhar. Ele me derubou da bicicleta e me agrediu covardemente com um cacetete ferindo minha boca e quebrando vários dos meus dentes, enquanto o outro guarda vinha com arma em punho apontado para mim que estava caído sendo agredido pelo outro. Não me agrediram mais, ou atiraram em mim porque as pessoas que passavam interviram ao ver o absurdo.
Fui ARRASTADO ATÉ A GUARITA SENDO AGREDIDO dessa vez por palavrões e insultos pois os mesmos diziam que eu não ia entrar e era pra aprender a respeitar cara de homem. Mais eles eram mais homens do que eu porque estavam com uma arma? Depois que chegou meus colegas do NECAR e outros professores no local da agressão, os guardas disseram que tentaram me imobilizar, que não me conheciam e que não me identifiquei. Mais veja só. Eu estava fardado com a camiseta do NECAR/UFRR bem grande estampado no meu peito e em horário de aula. O motociclista que passou de capacete e sem nenhuma identificação eles disseram que era estudante. Como eles sabem quem é e quem não é estudante nessa UFRR? Precisam me conhecer para que eu possa entrar no meu local de trabalho e na universidade que estudo a tanto tempo?
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Passem para seus contatos, para que isso não volte a acontecer, numa universidade pública e em nenhum outro lugar. Para que o direito de ir e vir dos servidores alunos e comunidade não seja cerceado nessa UNIVERSIDADE QUE É PÚBLICA.
Um abraço
Valdinei fortunato portela

Amigos, não podemos deixar que isso possa acontecer em uma Universidade Pública, em pleno dia letivo.


Alex Makuxi

alex.makuxi@gmail.com



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